Mundo Novo

Foi há um ano atrás, por estes meses finais do ano, que começámos a acreditar que poderíamos construir mais do que tínhamos até então. Construímos um mundo novo, com coisas novas e outras que trouxemos na nossa bagagem. Um mundo que umas vezes tem o céu azul, outras vezes tempestades. Mas onde quase sempre é Verão. Um mundo onde não estamos por acaso, mas porque nos somos necessários.
E após aproximadamente um ano só posso dizer... É o melhor mundo de sempre.


Coisas das avós

O ano passado pus o Santo António de cabeça para baixo. Este ano já pode respirar melhor! Está direitinho agora! :)


É isto, só isto e nada mais!

Quando leio coisas destas apetece-me decorar e repetir vezes sem conta.
Sobre o que se passa na Ucrânia...


"Os portugueses e a selecção nacional, três considerações simplórias:


1 - Os portugueses tratam a selecção como sua; o que é extraordinário!!!; faz sentido ter orgulho em Usain Bolt ou Michael Phelps ou Barcelona que ganham/aram tudo! mas porque razão peregrina têm tanto orgulho numa selecção que nunca ganhou nada? Qualquer outro povo mais iluminado teria vergonha, assobiava para o lado e diria "Não, não, esta selecção não é a minha, a minha é a espanhola, ou mesmo a checa...", ou então "bom, eu nasci em França..."
A razão porque os portugueses adoram e choram pela sua selecção é a das carpideiras oitocentistas, é uma razão solidária; estar com a selecção é levar permanentemente na pá, que é o que nos acontece há milhares de anos, de toda a gente; ao estarem com a selecção que nunca ganhou nada, todos aqueles que nunca ganharam nada sentem-se compreendidos, NÂO ESTãO SÒS; como se diz em Liverpool "you'll never walk alone"...


2 - A selecção não existe; os jogadores de que dela fazem parte são super estrelas mundiais e têm pochettes LV e são mesmo muito bons e por isso e por Jorge Mendes o mundo inteiro os quer; ora os portugueses são mais ou menos; ou seja a selecção não é a selecção verdadeira de Portugal; e os jogadores sabem isso! eles sabem que não representam Portugal mas sim a si próprios, ou melhor representam um Portugal da créme de la créme e por isso têm de se poupar, o que faz todo o sentido; na realidade, esta só será a selecção de Portugal quando baixar a fasquia para as sardinhas e caldo verde, e passar a ser constituída não por quem joga no Real Madrid mas no Rio Ave, Feirense, Oliveira do Hospital e Unidos de Montegordo! Essa sim será a selecção de Portugal; e esses jogadores, representando Portugal, ganharão tudo o que houver para ganhar, porque serão o homem ao leme enfrentando qualquer Adamastor...


3 - A atitude da seleçção que não existe também não existe. Vamos sistematicamente para o europeu como um modelo para uma passagem, para mostrar qualquer coisa. Só há uma razão para ir o Europeu, para ganhar, fod*-se! PARA GANHAR!. Não se lá vai para passar a fase de grupos ou respeitar a bandeira de Portugal, porque isso fazemo-lo nós, os outros portugueses. Ao aceitarem - federação, o homem do risco ao meio, os jogadores - qualquer outro resultado que não seja o de ganhar perdemos logo, tudo, porque estamos logo dispostos a aceitar, baixamos as expectativas. Qualquer selecção, sim até a grega e a dinamarquesa, podem ganhar o europeu, isso faz parte do mundo do futebol. Porque não ouvi, nunca ouvi ninguém dizer isto "Vamos ao Europeu para ganhar e qualquer outro resultado é uma merda!". 

Não parece difícil pois não, ou é pedir demais?"



MF



Apesar desta semana ter ficado com o coração mais calmo que nunca...
continua a custar cada vez mais e mais e mais...

miss you...

Não é amor

...É muito mais do que isso


e vem da sensação que tens quando num abraço consegues acabar com quase todas as dúvidas que apareciam...

One day...

... Someone walked into my life and make me see why it never worked out with anyone else.

And today... it's his birthday... 


Happy Birthday 

(...)


Estou arrasada, devastada... como se uma tempestade gigante tivesse passado por mim.
Só queria conseguir dormir. E esquecer que as tempestades existem.

As coisas fofinhas que eu descubro


pertenço à Geração "Casinha dos Pais"

"E a esta altura da vida começa a não ser nada fácil.

Tem as suas vantagens, não posso negar, mas cada vez compensam menos relativamente ao desejo de termos o nosso espaço.

Não termos que cumprir os horários estipulados (que, por motivos geracionais são opostos), não termos que dar satisfações por tudo e por nada, não termos que levar na cabeça naqueles dias em que só nos apetece alguma paz e sossego, não termos que estar preocupados se está tudo no sítio, limpo e arrumado quando chegamos do trabalho cansados e nos apetece relaxar um bocado antes de começarmos a pensar nesses pormenores, não termos que aturar "mesquinhices, taras e manias", não termos que discutir por causa de um fim de semana passado fora de casa, por causa da luz que está cara, por causa da água quente que se gastou, etc etc. Isto sem falar, claro, da pressão que de ano para ano, mês para mês, semana para semana, dia para dia, aumenta."
Quando a "casinha dos pais" se instala numa terrinha em que não há "ninguém" então é a morte total. Passo o dia a trabalhar e nem sequer tenho alguém a quem telefonar para um passeio, para um café. Trabalho e estou em casa.
É desgastante. E não querendo ser ingrata, já não se aguenta!

Preciso urgentemente de uma vida de pessoa de 28 anos e não de pessoa de 55.
Estou no meu limite.



Porque o amor existe e é mais simples do que pensamos

Olhando para o passado, para o agora e para o futuro, espero não precisar nunca de ter que dirigir estas palavras a nenhuma outra rapariga... mas se tivesse que o fazer...seria apenas agora e seriam estas mesmas palavras... sem mais nem menos.




Sabes o que isso é?
Quando queres ser feliz mas o teu passado te persegue?
Alguma vez te entregaste a alguém e ficaste de tal forma cega pelo que julgavas ser amor que te deixaste maltratar?
Um maltratar contínuo que te deixou marcas, marcas essas que vais carregar contigo para sempre.
Alguma vez deixaste que alguém te fizesse pensar que não valias nada e que nunca ninguém ia gostar de ti?

Eu já.
Já senti na pele a dor da desilusão, da humilhação, da angústia e do vazio.

E sabes quem mudou isso?
O homem que tu vais conhecer.

Ao início, achei-o engraçado, com pinta e piada mas também um certo mistério.
Quis saber mais sobre ele, o que fazia, o que gostava, a forma como pensava e se expressava.
E logo aí nesse inicio eu percebi que ele era diferente e que valia a pena conhece-lo.
A ele e aquela aura de energia positiva que emanava.

Num ápice apaixonei-me.
Estás já a imaginar que te vai acontecer o mesmo não é?
De facto ele é um homem único e irresistível.

Sabes aquela sensação de que tens o coração quente e aconchegado?

Não?
Não te preocupes, ele vai fazer sentir-te assim. Isso e tantas coisas mais.

Só gostava de ter tido a oportunidade de lhe dizer uma ultima vez como adorava vê-lo sorrir para mim, cantar para mim, adormecer em conchinha e acordar a meio da noite só para observá-lo. Como adorava as manhãs, as tardes, as noites. Receber uma simples mensagem de bom dia ou um telefonema inesperado. Os beijos, os abraços, as palavras bonitas e sentidas. Aquele olhar puro e brilhante. Como me fazia sentir bonita e desejada.

Ele cuidou de mim, escutou aconselhou, ajudou, foi amigo e companheiro.
Fez de mim uma pessoa melhor. Fez-me acreditar no amor.
E isso nem tu nem nenhuma outra que apareça vão poder mudar.
Sinto a falta dele, saudades de tudo e uma enorme vontade de senti-lo de perto de novo.

Insomnia

...neste momento a curtir a maior insonia de sempre e com o coração transformado em casca de noz... (e a experimentar fazer este post com o iphone! Podia dar-me para pior e por-me a cortar o cabelo...)

Our day will come


...É com este pensamento que acordo e (sobre)vivo todos os dias...



Our day will come (Our day will come)
If we just wait a while
No tears for us
Think love and wear a smile

Our dreams are meant to be
Because we'll always stay
In love this way
Our day will come

Lover's Day

Tendo em conta que São Valentim, um bispo romano, era louco e assassino e que caminhava pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade, acho que as pessoas podiam rever o conceito e começar a inovar nas celebrações. Digo eu.




Só de mim


Tu não sabes quem eu sou, mas eu sei quem tu és… e só preciso de um minuto da tua atenção.Quero dizer-te que espero que saibas a sorte que tens. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal.

Espero que saibas que ela só vai falar contigo depois de lavar os dentes. Não é por mal… é por medo de perder o encanto aos teus olhos. Que a consideres um ser humano comum.

Espero que saibas que ela gosta de aproveitar cada raio de sol, e que o café a deixa mal disposta.Que escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã. Que o despertador toca cinquenta vezes até que se levante, e que mesmo assim, consegue chegar a horas.

Quero também que saibas que adora histórias do fantástico. Mas não de terror! Que é capaz de saber o nome de todas as personagens de um livro antigo, mas que não se vai esforçar para decorar à primeira os nomes de todos os teus amigos…Porque ela… ela é que sabe de si. 

Tu nunca serás uma sorte para ela. Sorte é poderes tê-la na tua vida. Sabes? Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo.

Ela não sabe cozinhar, mas vai esforçar-se para fazer o teu prato preferido. E se estiver mau, vai rir-se do falhanço, em vez de corar.

E quando ela ri… eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é uma nota musical que toca ao coração e faz querer dançar.

Espero que pares de fazer o que gostas e que por vezes tenhas tempo para ouvir sobre o seu dia e sobre cada pequena conquista. Que atures os seus devaneios artísticos e o tempo que perde a colorir livros infantis quando quer ter tempo para si.

Quero que saibas que eu gostava de estar desse lado, a aturar o seu mau humor e a vê-lo mudar depois do primeiro copo de vinho. Queria poder apreciar as suas unhas que estão mais tempo de verniz estalado que de verniz perfeito… mas que cada forma de vermelho tem uma história que ela construiu com as próprias mãos.

Gostava de me ter apaixonado por ela no primeiro dia que a vi, e não no segundo. Porque cada dia com ela é a certeza de que somos amados. Porque ela é sedução e alegria num só. Porque consegue o que quer com o poder do sorriso e a força do olhar. Seria um tolo se não soubesse que tem olhos castanhos e que adora a cor verde.

Quero que saibas que ela é tudo o que quero e nunca soube que tive. Aprende que a arritmia que sentes com ela é normal! E que a falta dela é um vazio igual à morte.

Espero que sejas tudo o que eu nunca fui.Espero que a trates bem. Porque se lhe partires o coração vais perdê-la para sempre. Pudesse eu ter lido o futuro...

Não sabia.

Mas há pessoas que nos tiram o ar. E isso pode ser uma sensação boa.

De 7 em 7

"A vida tem ciclos de sete anos exactamente como a terra faz uma rotação no seu eixo em vinte e quatro horas. Ninguém sabe porque não são nem 25 nem 23 horas. Mas sim 24. Não há nenhuma forma de responder a isto. É simplesmente um facto.

Assim, a vida humana divide-se numa sucessão de períodos, cada um deles com uma duração aproximada de sete anos.(...) 

No quarto período de sete anos – dos 21 aos 28 anos de idade – processa-se um forte desenvolvimento da natureza emocional. Durante estes sete anos, o indivíduo adquire uma estabilidade e um senso mais profundo de responsabilidade; a natureza suaviza-se e manifesta-se um desenvolvimento gradual de faculdades superiores que jaziam dormentes, conhecidas como intuição, telepatia mental, psicometria inconsciente e outras capacidades psíquicas semelhantes. Tudo isto aliado a um despertar do gosto pela música, arte, idiomas e tudo o mais que possamos denominar de 'mais elevado' na vida. 
Durante este período, a ausência de qualquer manifestação do desenvolvimento destas faculdades indica um desenvolvimento abaixo do normal.

No período dos sete anos que se seguem - dos 28 anos aos 35 anos de idade - o poder criador da mente torna-se mais activo e a capacidade de visualizar, imaginar e criar desenvolve-se a par de uma harmonia sempre crescente com a consciência e com as normas éticas da vida. É durante este período que os grandes inventores têm conseguido os seus maiores progressos e o 'homem de negócios' tem desfrutado de mais energia e, consequentemente, alcançado os maiores sucessos.(...)

Cada um dos outros períodos de sete anos contribui para o desenvolvimento espiritual e para o desgaste gradual do corpo físico."


Prestes a entrar no quinto período de 7 anos da minha vida, e se isto que aqui se disse for correcto, então termino os meus quartos 7 anos em pleno. O meu lado emocional evoluiu sempre ao longo dos anos, adquiri a estabilidade necessária e desenvolvi áreas daquelas que denominam de "mais elevado" na vida. Olhando bem para trás foram os 7 anos mais difíceis da minha vida mas também os que sinto que aprendi mais. Não considero nada um desenvolvimento abaixo do normal, considero até muito bom. Agora venham os progressos e o sucesso. Aos 35 anos falamos outra vez, se cá estivermos todos. 

It's not a drama...it's routine

Há dias em que o coração aperta tanto que não sei o que fazer...
Apenas...
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar
E procurar, uma casa
Para eu morar

Um pequeno T2
Onde podemos viver os dois
Com vista para o mar e um jardim
Um carro com teto de abrir

Apenas...
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar
E procurar, uma casa
Para eu morar

Só, me falta arranjar um emprego
Para poder estar contigo
Só contigo...

Vou tentar...
Encontrar!!

Não há concertação para o amor


"Do mesmo modo que não há maneira de chegarmos a um acordo para a chamada Concertação Social, também no amor está difícil de conseguir. Não há concertação social que valha ao amor, porque há sempre alguém que acha pouco mas sobretudo que faz de mais. As pessoas têm medo de fazer de mais e eu percebo-as. A possibilidade de fazerem uma entorse, luxação no ombro ou esgotamento mental são muito superiores quando isso acontece. Há de resto a ideia de que quando fazemos de mais somos vulgarizados por isso.
E o amor não se quer vulgar; pelo contrário, quer-se distintivo, como aqueles que a polícia usa ao peito para que se saiba o seu nome. O amor tem de saber o seu nome e as letras de que é feito e por isso tem de chegar a um acordo. E nisto há sempre um Carvalho da Silva, um João Proença, gente a gritar nas ruas “ CGTP unidade sindical! 40 horas já! 40 horas já!” E o amor, tal qual estas 40 horas, tem de ser já. Não há passado no amor nem futuro, o amor é só presente, é este agora com que escrevo, é a urgência que sentimos ao chamar a ambulância. Na verdade, é o carro do INEM que vai na frente a abrir caminho. O amor quando é bom cede, e eu não acredito em pessoas que amem sem que o façam. O amor cede todos os dias, é o “está bem está bem” como quem diz “ai se eu não te amasse tanto!”, é o “pronto, vou lá eu!”, quando já estamos deitados e nem sequer fomos nós que deixámos a luz da sala acesa. O amor é esse levantar da cama, é enfrentar o inverno do corredor, quantas vezes o da cozinha, que é como se sabe o chão mais frio, e apagar a luz e correr por ali fora até chegarmos à nossa cama, onde está o nosso amor tão quente, tão coberto, para aí entrarmos sem demora, com os nossos dois pés gélidos e lhe provocarmos um mais que justo e romântico choque térmico. Choque térmico."
By: Alvim

day 1


O que se fala por aí

Dois estudos interessantes que li esta semana:




Estudo 1: "Dormir depois do sexo é sinal de amor."

Um estudo norte-americano vem agora revelar que adormecer logo após o sexo é sinal de amor verdadeiro entre os parceiros. Investigadores da Universidade do Michigan e da Albright College, na Pensilvânia, descobriram que a tendência para adormecer depois do sexo está associada uma forte ligação e afecto com o parceiro.«Quanto maior a tendência para adormecer depois do sexo, maior é o desejo de ligação com o parceiro», concluiu Daniel Kruger, um dos coordenadores do estudo, citado pelo jornal britânico «Dailymail».



Estudo 2:  "Homens inteligentes são menos infiéis."

Homens que traem as esposas e namoradas tendem a ter QI mais baixo e ser menos inteligentes, segundo um estudo publicado na revista especializada Social Psychology Quarterly.
De acordo com o autor do estudo, o especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics, Satoshi Kanazawa, “homens inteligentes estão mais propensos a valorizar a exclusividade sexual do que homens menos inteligentes”.o autor concluiu que as pessoas que acreditam na importância da fidelidade sexual para uma relação demonstraram QI mais alto.


Nada que eu já não desconfiasse há algum tempo. :)

Sem Titulo

"Abraçaste-me com força, quando me deixaste na minha rua, por entre beijos de despedida que nunca irão ser beijos de despedida, num fim de tarde igual a tantos outros. E ainda sinto o teu abraço apertado de quem me quer manter ali. Quis ficar. E abracei-te também. Há 1 hora atrás."

A minha cor hoje é o cinzento. E o tempo cá dentro está exactamente igual ao tempo lá fora.




Principes e Sapos Encantados

"A pessoa certa não é a mais inteligente, a que nos escreve as mais belas cartas de amor ou a que nos jura a paixão maior. Nem a que se muda para nossa casa ao fim de três semanas e planeia viagens idílicas ao outro lado do mundo. A pessoa certa é aquela que quer mesmo ficar connosco. Tão simples quanto isto. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem. O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem.


Os verdadeiros 'Príncipes Encantados' não têm pressa na conquista porque como já escolheram com quem querem passar o resto da vida, têm todo o tempo do mundo; levam-nos a comer um prego no prato porque sabem que no futuro nos vão levar à Tour d’Argent; ouvem-nos com atenção e carinho porque se querem habituar à música da nossa voz e entram-nos no coração bem devagar, respeitando o silêncio das cicatrizes que só o tempo pode apagar. Podem parecer menos empenhados ou sinceros do que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução para terem a certeza que não se vão enganar.

O 'Príncipe Encantado' não é o namorado mais romântico do mundo que nos cobre de beijos; é o homem que nos puxa o lençol para os ombros a meio da noite para não nos constiparmos ou se levanta às três da manhã para nos fazer um chá de limão quando estamos com dores de garganta. Não é o que nos compra discos românticos e nos trauteia canções de amor no voice mail, é o que nos ouve falar de tudo, mesmo das coisas menos agradáveis. Não é o que diz 'Amo-te', mas o que sente que talvez nos possa amar para sempre.

O Príncipe que sabe o que quer, não é o melhor namorado do mundo; não é o que olha todos os dias para nós, mas o que olha por nós todos os dias. O que partilha a vida e vê em cada dia uma forma de se dar aos que lhe são próximos. O que quando está cansado fica em silêncio, mas nunca deixa de nos envolver com um sorriso. Não precisa de um carro bestial, basta-lhe uma música bestial para ouvir no carro. Pode ou não ter moto, mas tem quase sempre um gato. Gosta de ler e sai pouco à noite porque prefere ficar em casa a namorar e a ver um filmezinho. Cozinha o básico, mas faz os melhores ovos mexidos do mundo e vai à padaria num feriado. O Príncipe é um Príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo muito importantes.

Claro que com tantos sapos no mercado, bem vestidos, cheios de conversa e tiradas poéticas, como é que não nos enganamos? É fácil. Primeiro, é preciso aceitar que às vezes nos enganamos mesmo. E depois, é preciso acreditar que um dia podemos ter sorte. E como o melhor de estar vivo é saber que tudo muda, um dia muda tudo e ele aparece. Depois, é só deixa-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica."

MRP


Coisas que não têm necessariamente a ver com a minha vida

"Há mil e uma razões que nos podem fazer querer partir para outra relação. Há as mais óbvias, e depois aquelas que não matam mas moem, as que nos vão destruindo devagarinho até ao momento em que nos fartamos da vida, de nós, do outro, e queremos liberdade, que nos deixem em paz, queremos que nos deixem viver, que nos deixem voltar a ser quem já fomos. 
Uma relação raramente é saudável quando uma das partes se sente asfixiada pela outra. Essa asfixia nem sempre é óbvia, pode não ser até momentânea, é quase imperceptível, mas é aquele apertar de mão que começa num dia e vai aumentando de força semana após semana. Na verdade, quando olhamos para a semana anterior, até podemos achar que está tudo na mesma, porque temos uma mão no pescoço, mas a pressão até parece a mesma. Só que não é. É só um bocadinho maior. E isso quase não se nota, quase não se sente, mas a pressão está lá. E vai aumentando devagar, sem se dar por ela, até que nos sufoca de vez.Muitas vezes, para aliviarmos a tensão, a pressão, a tal asfixia, cedemos, deixamos de ir almoçar com esta e aquela pessoa porque isso chateia o outro, deixamos de ir ao ginásio porque isso chateia o outro, deixamos de ir ao cinema porque isso chateia o outro, deixamos de acordar cedo e ir passear porque o outro não quer ficar em casa sozinho na cama, deixamos de ir jogar à bola com os amigos porque ela não quer ficar sozinha em casa, deixamos de ler porque o outro quer companhia a ver televisão, deixamos de tratar de nós porque o outro quer o jantar pronto a horas, e depois, um dia, vai-se a ver, e deixámos de ser nós, deixámos de nos reconhecer, e somos apenas um reflexo do que o outro espera que nós sejamos. E esse reflexo é quase sempre uma pessoa menor, mais desinteressante, menos ambiciosa, menos feliz, menos radiosa, menos entusiasmada, menos apaixonada, menos tudo. Entrámos numa relação para sermos uma pessoa menor do que aquela que já fomos.
E que sentido é que isto faz? Quem é que consegue ser feliz assim? As relações, sejam namoros sérios, sejam casamentos, não podem ser clausuras nem estádios que nos tiram dimensão humana. Devem ser etapas de crescimento e conhecimento mútuo. Devemos procurar crescer e fazer crescer, promover a descoberta e o conhecimento, e não o contrário. Mas o que acontece, muitas vezes, é o contrário. E acontece porque as pessoas são demasiado diferentes e teimam nas suas diferenças, como se fossem traços de caráter imutáveis e irreversíveis. 
Toda a gente pode e deve mudar, se essa mudança for para melhor. Mas nem todos estão dispostos a esse esforço e continuam a achar que é obrigação do outro amar-nos tal como somos, aceitar essas diferenças, resignar-se, e pronto, aprender a viver com elas. Claro que há coisas que são assim, mas há muitas que não são. Não nos podemos vergar perante atitudes do outro que nos afectam e nos tornam piores. Uma relação não é uma vida no plural, são duas vidas que convergem num mesmo caminho, se esse caminho as fizer felizes. E quando não faz, essas mesmas duas vidas mudam de rumo, procuram outra estrada, porque aquela as leva a lado nenhum. E por essa, acho, ninguém quer ir."

By: O Arrumadinho

Só porque ainda ontem andei a pensar nesta questão de Egos que se asfixiam uns aos outros...e por coincidência ou não encontrei este textinho que até fala bem da coisa. E para avisar que no meu Ego mais ninguém toca para fazer mal que eu não vou deixar. Nunca mais. No entanto tudo serve para aprendermos e eu aprendi que o respeito e o tentarmos moldar-nos ao outros pode ser algo que nos faz muito felizes e em que descobrimos coisas novas sobre nós. E isto não acontece sempre com toda a gente porque não é nada fácil. Acreditem que é difícil. As vezes era pura e simplesmente muito mais fácil que um de nós fosse fácil. Que fossemos fáceis, pronto, que não tivessemos personalidades bem definidas, que não tivéssemos ideias bem claras, que não fossemos assim, tão cheios de nós. Mas lá está, se assim fosse, se um de nós fosse assim simples, seguramente não estávamos aqui hoje, porque seguramente não tínhamos o que temos a ver um com o outro.



PS: Este senhor até escreve bem...deve ser para equilibrar a cena :p

Presentinhos "envenenados"

Se o ano passado o Socrates resolveu "dar-me" um ipad lindo e maravilhoso...
Este ano o Peter Steps Rabbit vai dar-me isto! 



Sim?!?! Pleaseeeee... (Agora não me falhes tá?!)


Because in the end, we are friends and lovers



"Acredito que é assim, desta forma, que se constroem grandes sentimentos. Não sei, mas quer-me cá parecer que aquele amor, aquela paixão, aquele carinho, aquela cumplicidade não se criam forçadamente, não se criam depois de se dar os passos todos. A mim, que não percebo nada disto, quer-me parecer que tudo isso se constrói assim da forma como nós estamos a construir. Com tempo, muito tempo, com valores como a amizade, o respeito, a honestidade e a confiança a comandarem as tropas. Quer-me cá parecer que sim."