Tal e qual


Pelos vistos, isto de termos um ideal para o nosso companheiro de vida é muito bonito, mas cai por terra mal nos encontramos com alguém que desperta o nosso interesse. Andamos nós a manter uma lista mental muito bem ordenada, que diz coisas como “simpático”, “carinhoso”, “ter sentido de humor”, “fiel”, ou qualquer outra coisa, de acordo com os gostos de cada um… em teoria! Para nada, ora bem!
Dizem-nos uns senhores da Northwestern University que, no momento (mágico, claro!) em que nos embeiçamos, qualquer semelhança entre os nossos ideais tão bem construídos ao longo dos anos e a figura que nos faz palpitar o coração é mera coincidência. Aquilo que vai fazer a diferença é mais o todo, em vez das características específicas. E, com um bocado de azar, até bem pode ser um grande antipático, muito pouco dado a beijoquices e outros mimos, só se rir de coisas parvas e babar com a mulher do vizinho…. E ressonar. Mas também ninguém se lembra de por isso na sua lista, não é? E, pronto, há-de ser bom rapaz. Enfim, coisas dos amores, que ninguém nunca conseguiu explicar.

ahahaha

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